segunda-feira, 28 de junho de 2010

TUES PEDRO E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI MINHA IGREJA........


São Pedro, o Príncipe dos Apóstolos

Discípulo de Jesus nascido em Betsaida, Galiléia, conhecido como o Príncipe dos Apóstolos e tido como fundador da Igreja Cristã em Roma e considerado pela Igreja Católica como seu primeiro Papa. As principais fontes de informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), onde aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas, os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas epístolas do próprio apóstolo. Filho de Jonas e irmão do apóstolo André, seu nome original era Simão e na época de seu encontro com Cristo morava em Cafarnaum, com a família da mulher (Lc 4,38-39). Pescador, tal como os apóstolos Tiago e João, trabalhava com o irmão e o pai e foi apresentado a Jesus por seu irmão, em Betânia, onde tinha ido conhecer o Cristo, por indicação de João Batista. No primeiro encontro Jesus o chamou de Cefas, que significava pedra, em aramaico, determinando, assim, ser ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros propagadores da fé cristã pelo mundo. Jesus, além de muda-lhe o nome, o escolheu como chefe da cristandade aqui na terra: "E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus" (Mt. 16: 18-19). Convertido, despontou como líder dos doze apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o filho de Deus. Junto com seu irmão e os irmãos Tiago e João Evangelista, fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze, participando dos mais importante milagres do Mestre sobre a terra. Teve, também, seus momentos controvertidos, como quando usou a espada para defender Jesus e na passagem da tripla negação, e de consagração, pois foi a ele que Cristo apareceu pela primeira vez depois de ressuscitar. Após a Ascensão, presidiu a assembléia dos apóstolos que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes, fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e peregrinou por várias cidades. Fundou as linhas apostólicas de Antióquia e Síria, as mais antigas sucessões do Cristianismo, precedendo as de Roma em vários anos, que sobrevivem em várias ortodoxias Sírias. Encontrou-se com São Paulo, ou Paulo de Tarso, em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica. Após esse encontro, foi preso por ordem do rei Agripa I, encaminhado à Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu à comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana e, por isso, segundo a tradição, foi executado por ordem do imperador, no mesmo ano de Paulo e pelo mesmo motivo, mas em ocasiões diferentes. Conta-se, também, que pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por se julgar indigno de morrer na mesma posição de Cristo. Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores. É festejado no dia 29 de junho, um dia de importantes manifestações folclóricas, principalmente no Nordeste brasileiro.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

o perdão uma resposta de JESUS





O amor e o perdão O perdão de Deus, como o Seu amor, é gratuito

A Palavra de Deus nos convida para refletir - em Lucas, 7, 36-8,3 - sobre o perdão misericordioso de Nosso Senhor Jesus Cristo. O contexto da cena é um banquete. Jesus participa como convidado. Oferecem-Lhe os seus dons duas pessoas muito diversas: um fariseu e uma mulher de má fama.

O primeiro o convida para um almoço suntuoso. Seria exagerado acusá-lo de vontade má; talvez tenha convidado o Senhor porque sentia respeito por Ele. Todavia, no fundo de seu gesto, existe um sentido de crítica e de suspeita, e por isso ousa julgar-Lhe a conduta. Ele tem sua verdade feita, conhece a Deus e não tem necessidade de que alguém lhe ensine a nova profundidade do Reino e da vida.

A segunda não foi convidada, mas se apresenta espontaneamente. Sabe que Jesus oferece uma mensagem salvadora, conheceu a Sua virtude de homem que se dedica inteiramente aos outros e, portanto, vem oferecer ao Senhor simplesmente aquilo que tem: o perfume que usa no seu trabalho, as suas lágrimas e os seus beijos. Tomado em si, este gesto é ambivalente. O fariseu, fiel às suas normas de moralidade estreita, condena a mulher, qualifica o seu gesto de ligeireza e julga Jesus que se deixa tratar daquele modo. Cristo, em vez disso, interpretou a atitude da mulher como um ato do seu amor, como expressão de gratidão por ter sido compreendida e perdoada.

A visão de Jesus Cristo é compreendida melhor por meio de uma parábola: entre dois devedores insolvíveis, amará mais o Senhor aquele ao qual foi perdoado um débito maior. Aplicando a parábola precisa-se, de modo melhor, a atitude do fariseu e a da prostituta.

O fariseu Simão e a mulher pecadora encarnam duas atitudes diante de Deus, como o fariseu e o publicano de uma outra parábola representam dois tipos de religiosidade (cf. Lucas 18,10-14). Mas aqui os modelos são reais e interpretam ao vivo uma nova parábola de Jesus: a dos dois devedores insolventes e perdoados. Simão é o que deve cinquenta dinheiros e a mulher quinhentos. Depois que o débito de ambos é perdoado, é claro quem é mais grato pelo favor, isto é, quem ama mais: a mulher cujos gestos de afeto para Jesus, diferente da cortês reprovação do fariseu, demonstram somente amor e alegria pela experiência do perdão.

O amor que nos demonstra quem nos perdoa, Isso é Deus, é o que regenera a pessoa. Por isso devemos começar por reconhecer a nossa situação do pecado. Encarnamos o fariseu Simão quando perdemos a consciência de ser pecadores, coisa que efetivamente estão perdendo o homem e a mulher de hoje. Não se trata de um sentimento doentio, mas realístico de culpabilidade. Julgar com dureza os outros sem pensar que também nós erramos e temos necessidade do perdão de Deus, como Davi pecador e a mulher pecadora, significa esquecer que diante do Todo-poderoso somos todos devedores insolventes.

O perdão de Deus, como o Seu amor, é gratuito: talvez por isso, por causa da nossa mentalidade mercantilística, não o avaliamos bastante. Jesus ensina hoje que não nos libertamos do pecado com nossas forças (é a atitude do fariseu), mas aceitando o perdão e o amor gratuitos de Deus (atitude da pecadora). Isso diz respeito ao Altíssimo; e em relação aos irmãos, quem não se sente pecador não pode colaborar para construir um mundo melhor, porque é incapaz de começar de novo, mudando a si mesmo pessoalmente e aceitando depois os outros assim como são.

Em Cristo, Deus se colocou do lado do homem, pelo perdão e a reconciliação. O perdão de Deus Pai, por Sua disposição, se realiza, no sacramento da reconciliação ou penitência, através do qual a Igreja se reconcilia com Deus e recupera para a comunidade o membro pecador. Mas a reconciliação se faz já no momento em que no íntimo de nosso coração percebemos que ofendemos a Deus e ofendemos nosso próximo, e pedimos perdão na confiança de que o Senhor nos perdoa porque Ele mesmo tomou a iniciativa de oferecer-nos o perdão.

A grandeza do perdão que o Todo-poderoso fez e faz é provado pela grandeza do amor que esse perdão suscita. Lembremo-nos do caso de David, de Pedro, de Paulo, de Agostinho, para que confiemos na bondade de nosso Deus nosso Pai, como nos garante Seu Filho Jesus Cristo.

Cardeal Geraldo Majella Agnelo

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A NOSSA CONFIANÇA TEM QUE SER ILIMITADA EM JESUS.


NO ÍNICIO DESTE DIA DEMOS GLÓRIA AO SENHOR POR TODA MARAVILHA REALIZADA EM TODA DURANTE TODA NOSSA VIDA. JESUS NÓS ENSINA A TER CONFIANÇA NELE MAIS UMA CONFIANÇA ILIMITADA NA SUA BONDADE NA SUA MISERICORDIA,UM DEUS SEMPRE PRESENTE MESMO QUANDO PENSAMOS QUE ELE ESTEJA DISTANTE JESUS SEMPRE ESTA PERTO.MARCOS O EVANGELISTA NARRA A TEMPESTADE ACALMADA,ONDE JESUS E SEUS DISCIPULOS ESTAVAM NO MAR E SURGIU UMA GRANDE TEMPESTADE EM TEMPO DE A BARCA AFUNDAR; PENSE NO DESESPERO QUE ESTES DISCIPULOS FICARAM, A ANGUSTIA DE VER A MORTE EM PLENO MAR E JESUS DORMIA. SIM JESUS DORMIA.QUANTAS VESES PARECE QUE JESUS DORME E NÃO NOS VER NÃO ESCUTA NOSSA SÚPLICA . MAS OS SEUS DISCIPULOS ACORDARAM JESUS E DISERAM "MESTRE NÃO TE IMPORTAS QUE PEREÇAMOS?"E DESPERTANDO JESUS REPREENDEU O VENTO E DISSE AO MAR SILÊNCIO,CALA-TE .E CESSOU O VENTO E SEGUIU UMA GRANDE BONANÇA....E JESUS DISSE:COMO SOIS MEDROSOS AINDA NÃO TENDES FÉ.ESTA EXORTAÇÃO DA FÉ,PRECISAMOS AGREDITAR QUE O SENHOR VAI AGIR NO MOMENTO E NA HORA CERTA E QUE ELE TEM TODO O CONTROLE,SE ELE CONTRO LA O MAR E O VENTO TAMBÉM CONTOLARÁ NOSSA SITUAÇÃO,MAS EXIGE FÉ. JESUS NOS PEDE UMA CONFIANÇA CEGA COMO DIS SANTA TERZINHA DO M. JESUS, E CONFIANÇA CEGA É SABER QUE JESUS VAI VIM EM NOSSO SOCORRO, É ENTREGAR TODA NOSSA VIDA A ELE E DEIXAR ELE AGIR COMO QUER, NA HORA QUE QUER.QUANDO JESUS ACALMA TODA A TEMPESTADE OS DISCIPULOS COCHICHAVAM ENTRE SIM: QUEM É ESTE QUE ATE O VENTO E O MAR OBEDECEM?"ISTO MOSTRA QUE OS DISCIPULOS CAMINHAVAM COM JESUS TINHA JESUS MAS AINDA NÃO O CONHECIAM.ISTO PODE ACONTECER COM VOCÊ TAMBÉM. (MR4-35-41). PELA PODEROSA INTERCESSÃO DA VIRGEM MARIA O SENHOR O ABENÇÕE PARA SEMPRE. AMÉM AVE MARIA

segunda-feira, 14 de junho de 2010

pensamento orante de madre tereza





Assim mesmo... (MADRE TERESA DE CALCUTÁ)

Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-la de egoísta, interesseira.
Seja gentil assim mesmo.
Se você é vencedora, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.
Se você é honesta e franca,as pessoas podem enganá-la.
Seja honesta e franca assim mesmo.
O que você levou anos para construir,
alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.
O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã.
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.

sábado, 12 de junho de 2010

RESE COM SANTO ANTONIO

RESPONSÓRIO DE SANTO ANTÔNIO

Se milagres desejais,
Recorrei a Santo Antônio;
Vereis fugir o demônio
E as tentações infernais.
Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.
Todos os males humanos
Se moderam, se retiram,
Digam-no aqueles que o viram,
E digam-no os paduanos.
Repete-se: - Recupera-se o perdido...
Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte
E torna-se o enfermo são.
Repete-se: - Recupera-se o perdido...
Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo
Repete-se: - Recupera-se o perdido...
V: Rogai por nós, bem-aventurado Antônio.
R: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

OREMOS

Ó Deus, nós vos suplicamos, que alegre à Vossa Igreja a solenidade votiva do bem-aventurado Antônio, vosso Confessor e Doutor, para que, fortalecida sempre com os espirituais auxílios, mereça gozar os prazeres eternos. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Com aprovação eclesiástica.

IGREJA CATÓLICA CELEBRA UM GRANDE SANTO


A VIDA DE SANTO ANTÔNIO Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade. A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias. Após uma crise de hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX. A profundidade dos textos doutrinários de santo Antônio fez com que em 1946 o papa Pio XII o declarasse doutor da igreja. No entanto, o monge franciscano conhecido como santo Antônio de Pádua ou de Lisboa tem sido, ao longo dos séculos, objeto de grande devoção popular. Sua veneração é muito difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.

Na copa adoremos o cordeiro de Deus.


Durante esse momento que vivemos que todo o mundo se volta para a copa e o futebol, não podemos esquecer de adorar o cordeiro de Deus aquele que é o Deus da nossa vida, não se pode esquecer da mais profunda adoração que se tem de ser feita a Jesus no véu do sacramneto essa preseça forte e real de cristo na eucaristia.queremos agradecer ao Deus da vida por todos as comunidades e ordeens que vivem a adoração perpetua que intessificam de dia e noite suplicas e adoração diante de Jesus. Este momento de esquecimento temos que ter muito cuidado nos profundos embuste de satanás sobre o mundo e principalmente sob cada um em particular; diante da presença de Jesus tudo se tranforma nada fica como era antes.como os santos anjos serafins podemos disser: Santo ,Santo,Santo é o Senhor do universo o céu e a terra estão cheios de vossa glória.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

ADORADO SEJA JESUS

NÓS VOS ADORAMOS , SANTISSIMO SENHOR JESUS CRISTO PRESENTE EM TODAS AS VOSSAS CASAA E VOS BENDISEMOS PORQUE PELA SUA SANTA CRUZ REMISTE TODO O MUNDO.SEJA ADORADO PARA SEMPRE JESUS.

SEXTA FEIRA DO CORAÇÂO DE JESUS










A sexta-feira seguinte ao segundo domingo depois de Pentecostes a Igreja Católica celebra a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Além da celebração litúrgica, muitas outras expressões de piedade têm por objeto o Coração de Cristo. Não tem dúvida de que a devoção ao Coração do Salvador tem sido, e continua a ser, uma das expressões mais difundidas e amadas da piedade eclesiástica. Entendida à luz da Sagrada Escritura, a expressão “Coração de Cristo” designa o mesmo mistério de Cristo, a totalidade do seu ser, a sua pessoa considerada no seu núcleo mais íntimo e essencial.


Como o têm lembrado frequentemente os Romanos Pontífices, a devoção ao Coração de Cristo tem um sólido fundamento na Escritura. Jesus apresenta-se a si mesmo como mestre “manso e humilde de Coração” (Mt. 11, 29). Pode dizer-se que a devoção ao Coração de Jesus é a tradução em termos cultuais do reparo que, segundo as palavras proféticas e evangélicas, todas as gerações cristãs voltaram para aquele que foi atravessado (cfr. Jo. 19, 27; Zc. 12, 10), isto é, o costado de Cristo atravessado pela lança, do qual brotou sangue e água, símbolo do “sacramento admirável de toda a Igreja”.


O texto de São João que narra a ostentação das mãos e do costado de Cristo aos discípulos (Cfr. Jo. 20, 20) e o convite dirigido por Cristo a Tomás para que estendesse a sua mão e a introduzisse no seu costado (Cfr. Jo, 20 27), tiveram também um influxo notável na origem e no desenvolvimento da piedade eclesiástica ao Sagrado Coração.


Estes textos, e outros foram objeto de assídua meditação por parte dos Santos Padres que desvendaram as riquezas doutrinais e com frequência convidaram aos fiéis a penetrar no mistério de Cristo pela porta aberta de seu costado. Assim, santo Agostinho diz: “A entrada é acessível: Cristo é a porta. Também se abriu para ti quando o seu costado foi aberto pela lança. Lembra o que dali saiu; portanto olha por onde podes entrar. Do costado do Senhor pendurado que morria na Cruz saiu sangue e água quando foi aberto pela lança. Na água está a tua purificação, no sangue a tua redenção.”


A Idade Média foi uma época especialmente fecunda para o desenvolvimento da devoção ao Coração do Salvador. Homens insignes pela sua doutrina e santidade, como São BernardoSão Boaventura (+1274), Santa Lutgarda (+1246), Santa Matilde de MagdeburgoSanta Catarina de Siena (+1380) aprofundaram o mistério do Coração de Cristo no qual percebiam o “refúgio” aonde acolher-se.
(+1153), (+1282), as Santas Irmãs Matilde (+1299) e Gertrudes (+1302), Ludolfo de Saxónia (+1378) e


Na época moderna o culto ao Sagrado Coração do Salvador teve novo desenvolvimento. No momento em que o jansenismo proclamava os rigores da justiça divina, a devoção ao Coração de Cristo foi um antídoto para suscitar nos fiéis o amor ao Senhor e a confiança na sua infinita misericórdia, da qual o Coração é prenda e símbolo. São Francisco de Sales (+1622), que adotou como norma de vida e apostolado a atitude fundamental do Coração de Cristo, ou seja, a humildade, a mansidão, (Cfr. Mt. 11, 29), o amor terno e misericordioso; Santa Margarida Maria Alacoque (+1690), a quem o Senhor mostrou repetidas vezes as riquezas do Seu Coração; São João Eudes (+1680), promotor do culto litúrgico ao Sagrado Coração; São Cláudio de la Colombière (+1682), São João Bosco (+1888) e outros santos têm sido apóstolos insignes da devoção ao Sagrado Coração.


As formas de devoção ao Coração do Salvador são muito numerosas; algumas têm sido explicitamente aprovadas e recomendadas pela Santa Sé. Entre elas devem ser lembradas: a Consagração pessoal, que, segundo Pio XI, “entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal”; a Consagração da família; as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus; o Ato de Reparação; e a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras.


É preciso, porém, que se instrua de maneira conveniente os fiéis: sobre o fato de que não se deve pôr nesta prática uma confiança que se converta em vã credulidade que, na ordem da salvação, anule as exigências absolutamente necessárias de Fé operante e do propósito de levar uma vida conforme ao Evangelho; sobre o valor absolutamente principal do domingo, a “festa primordial”, que deve caracterizar-se pela plena participação dos fiéis na celebração eucarística.


quarta-feira, 2 de junho de 2010

JESUS ESTÁ REALMENTE NA EUCARISTIA

Significado da Festa de Corpus Christi, celebrada nesta Quin


Procissão com Jesus Eucarístico pelas ruas da cidade de Montes Claros -

Nesta quinta-feira, 07, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.

A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Origem da Celebração

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.

A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.