segunda-feira, 27 de setembro de 2010

4 de Outubro dia da Santa das Rosa Terezinha de Jesus Menino

A VONTADE DE DEUS É QUE EU LUTE ATÉ A MORTE.

Santa Terezinha do Menino Jesus


"Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo".

Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu em Alençon (França), no dia 2 de janeiro de 1873, sendo batizada dois dias depois na igreja de Notre-Dame com o nome de Marie Françoise Thérèse. Seu pai, Louis Martin, relojoeiro e joalheiro, que aos 20 anos tentara ser monge da Ordem de São Bernardo, está perto dos 50 anos quando nasce sua nona filha. Sua mãe, Zélie Martin, famosa bordadeira do conhecido "ponto de Alençon", gera Teresa aos 41 anos. Vítima de câncer, essa piedosa mulher falece no dia 28 de agosto de 1877.

Aos três anos, a pequena Teresa já está decidida a não recusar nada ao Bom Deus. Louis Martin transfere-se com as cinco filhas para a cidade de Lisieux, por sugestão do cunhado, Senhor Guérin. Os outros irmãos morreram ainda pequenos. Aí, cercada pelo carinho do pai que chama sua caçula de "minha rainha" e pela ternura das irmãs, Teresa recebe uma formação exigente e cheia de piedade. Suas irmãs se chamam Maria, Paulina, Leônia e Celina.

Na festa de Pentecostes de 1883, ela é milagrosamente curada de uma enfermidade através de um sorriso que lhe oferece a Virgem Maria. Educada pelas monjas beneditinas, até outubro de 1885, completa seus estudos em casa sob a orientação de Madame Papineau. Fez a primeira comunhão em 8 de maio de 1884, depois de uma intensa preparação. Este grande dia marca a "fusão" de Teresinha com Jesus.

No dia 14 de junho do mesmo ano recebe o sacramento da Crisma, muito consciente dos dons que lhe são implantados no coração. No Natal de 1886 vive uma profunda experiência espiritual, uma virada decisiva em sua vida, que ela chama de conversão: aos 13 anos, a menina chorosa e caprichosa, conforme seu próprio testemunho abandona os cueiros da infância. Supera a fragilidade emotiva conseqüente da perda da mãe e inicia uma corrida de gigante no caminho da perfeição.

Põe-se a pensar seriamente em abraçar a vida religiosa como monja carmelita, a exemplo de suas irmãs Maria e Paulina, no Carmelo de Lisieux, mas é impedida em seu sonho devido à pouca idade. Por ocasião de uma peregrinação à Itália, depois de visitar Loreto e alguns pontos de Roma, numa audiência concedida pelo Papa Leão XIII a um grupo de peregrinos de Lisieux, no dia 20 de novembro de 1887, audaciosamente ela suplica ao Santo Padre a permissão para ingressar no Carmelo aos 15 anos de idade.

No dia 9 de abril de 1888, após muitas dificuldades, consegue realizar seu sonho e é aceita na clausura do Carmelo. Recebe o hábito da Ordem da Virgem no dia 10 de janeiro do ano seguinte. Emite seus votos religiosos no dia 8 de setembro de 1890, festa da Natividade da Virgem Maria. Inicia no Carmelo o caminho da perfeição traçado pela Madre Fundadora, Santa Teresa de Jesus, cumprindo com fervor e fidelidade os ofícios que lhe são confiados.

Começa sua escalada na montanha do amor, descobrindo o amor e a misericórdia de Deus como os maiores tesouros de sua vida. Encontra o Pequeno Caminho, a essência de sua espiritualidade, via de total abandono e entrega nas mãos de Deus. Em 1893 é nomeada auxiliar de Madre Gonzaga na formação das noviças. Em 27 de setembro de 1894, um grande golpe açoita o coração: falece seu pai, seu Rei.

Em 1895, por obediência, começa a escrever suas memórias que serão publicadas, após sua morte, com o título História de uma Alma. Este livro será responsável pela divulgação da vida e espiritualidade de Santa Teresinha no mundo inteiro, sendo traduzido em 58 línguas.

No dia 9 de junho de 1895, na festa da Santíssima Trindade, oferece-se vítima de holocausto ao Amor Misericordioso de Deus. Em 3 de abril do ano seguinte, na noite entre a Quinta-feira e a Sexta-Feira Santa, tem uma primeira manifestação da doença que a levará à morte. Teresa não se rebela.

Acolhe sua enfermidade como a misteriosa visita do Esposo Divino. Serão 27 meses de terrível martírio. Começa uma prova de fé, mas manter-se-á firme até o fim, sem jamais rebelar-se. Tudo aceita com paciência e amor. Chega a dizer que jamais pensou que fosse capaz de sofrer tanto.

Tendo piorado a sua saúde, em 8 de julho de 1897 é conduzida à enfermaria do Carmelo. Suas irmãs e as outras monjas, no afã de não perder nenhuma de suas palavras, anotam tudo que ela diz entre dores atrozes e gemidos. Pouco antes de morrer, sem o menor consolo, exclamou:

Não me arrependo de haver-me entregue ao amor.

Às 19 horas do dia 30 de setembro de 1897 fixou os olhos no crucifixo e exclamou: Meu Deus, eu Te amo. Depois de um êxtase que teve a duração de um Credo, expirou. Obscura e anônima, parte para os braços do Pai a humilde carmelita que um dia será chamada a maior Santa dos tempos modernos.

O Papa Pio XI a canonizou no dia 17 de maio de 1925. No dia 9 de junho de 1897 havia prometido fazer cair uma chuva de rosas sobre o mundo. No dia 17 de julho explicara melhor em que consistiria esta chuva:

Eu quero passar o meu céu fazendo o bem sobre a terra.

No dia 1º de agosto havia profetizado:

Ah, eu sei que o mundo inteiro me amará.

De fato, inúmeros prodígios são atribuídos à sua intercessão. A leitura e meditação de História de uma Alma vem causando incontáveis conversões. Sua mensagem pode ser resumida em quatro pontos:

  1. sigamos o caminho da simplicidade;
  2. entreguemo-nos com todo nosso ser ao amor;
  3. em tudo busquemos fazer cumprir a vontade de Deus;
  4. e que o zelo pela salvação das pessoas devore nossos corações.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Nossa senhora do equilibrio,dai-nos equilibrio

Diante de tantos caminhos, propostas e de uma vida cada vez mais agitada, dividida entre a família, o trabalho e as questões pessoais, precisamos deste dom que é o santo equilíbrio. Com sabedoria e discernimento colocar as coisas no devido lugar e tomar as decisões certas. Maria é nossa formadora por excelência e clama o Espírito Santo sobre nós como fez quando estava no cenáculo com os Apóstolos.

Leio atentamente todos os comentários do meu blog e do Podcast, rezo por todos os que me pedem orações, várias pessoas me fazem este pedido: “peço orações para manter o meu equilíbrio emocional. Minha vida afetiva está um transtorno, preciso encontrar equilíbrio”. “Padre reze pra que eu resolva minha vida afetiva”.

Clique e reze junto:

Lembrei-me de uma devoção antiga que eu trazia e rezava para mim quando ainda era seminarista, a Nossa Senhora do Equilíbrio. Pouco conhecida, mas deste então eu rezo a virgem Maria, que tem muitos títulos e como nenhum outro ser humano foi equilibrada e controlada pelo Espírito Santo.

Oração a Nossa Senhora do Equilíbrio

Virgem Mãe de Deus e dos homens, MARIA. Pedimos-vos o dom do equilíbrio cristão, hoje tão necessário à Igreja e ao mundo. Livrai-nos de todo o mal; salvai-nos do egoísmo, do desânimo, do orgulho, da presunção e da dureza de coração. Daí-nos tenacidade no esforço, calma no insucesso, humildade no êxito feliz. Abri nossos corações à santidade. Fazei que pela pureza de coração, pela simplicidade e amor à verdade, possamos conhecer nossas limitações. Alcançai-nos a graça de compreender e viver a palavra de Deus. Concedei-nos que, pela Oração, Amor e Fidelidade à Igreja na pessoa do Sumo Pontífice…, vivamos em comunhão fraterna com todos os membros do Povo de Deus, Hierarquia e fiéis. Despertai-nos profundo sentimento de solidariedade entre irmãos, para que possamos viver, com Equilíbrio, a nossa Fé, na Esperança da eterna salvação. Nossa Senhora do Equilíbrio, a Vós nos consagramos, confiantes na ternura da vossa maternal Proteção.

Divino Espírito Santo, que deste a Maria todo equilíbrio emocional e físico, dai-nos a graça de abandonar em vós nossos sentimentos e emoções, desejos e aspirações, a amar acima de tudo a Deus e não querer nada que me prejudique nem me afaste da Sua Vontade. Daí-nos a graça da paciência nas demoras, do discernimento para procurar as pessoas certas que nos ajudem, da cura de nossas feridas emocionais provocadas pela falta do amor verdadeiro e de escolhas erradas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Igreja ensina e orienta para uma boa confissão,agora é so procurar um padre.

Exame de consciência para um boa confissão



Oração para antes da Confissão:

“Senhor, iluminai-me para me observar como Vós me observas, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efetivamente dos meus pecados. O Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.”

Como se Confessar:

“Antes de mais, examine bem a sua consciência. Em seguida, diga ao sacerdote que pecados específicos cometeu, e, com a maior exatidão possível, quantas vezes os cometeu desde a sua última boa confissão. Só é obrigado a confessar os pecados mortais, visto que, pode obter o perdão dos seus pecados veniais através de sacrifícios e atos de caridade. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial, mencione ao confessor a sua dúvida. Recorde-se, também, que a confissão dos pecados veniais ajuda muito a evitar o pecado e a avançar na direção do Céu.”

Condições necessárias para um pecado ser mortal:

  • Matéria séria
  • Reflexão suficiente
  • Pleno consentimento da vontade

Considerações preliminares:

  • Alguma vez deixei de confessar um pecado grave, ou conscientemente disfarcei ou escondi um tal pecado?

Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal invalida a confissão, e é igualmente pecado mortal. Lembre-se que a confissão é privada e sujeita ao Sigilo da Confissão, o que quer dizer que é pecado mortal um sacerdote revelar a quem quer que seja a matéria de uma confissão.

Alguma vez fui irreverente para com este Sacramento, não examinando a minha consciência com o devido cuidado?

Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o sacerdote me impôs?

Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que deva confessar logo no início (por exemplo, impureza, alcoolismo, etc.)?

Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, Não terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados contra a Fé, Esperança e Caridade).

Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?

Alguma vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da Igreja, ou o neguei?

Tomei parte num ato de culto não católico?

Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo anti-católico?

Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura herética, blasfema ou anti-católica?

Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos, adivinhação, tábua Ouija, etc.)?

Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos?

Recomendo-me a Deus diariamente?

Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?

Abusei os Sacramentos de alguma maneira?

Recebi-os com irreverência?

Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja, dos Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?

Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exemplo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?

Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais?

Presumi em qualquer altura que tinha garantida a misericórdia de Deus?

Desesperei da misericórdia de Deus?

Detestei a Deus?

Dei demasiada importância a alguma criatura, atividade, objeto ou opinião?

Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão.

Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em assuntos triviais e sem importância?

Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfêmia)?

Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?

Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou blasfemar a Deus?

Quebrei uma promessa feita a Deus?

Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar o Dia de Sábado.

Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda?

Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?

Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasados à Missa?

Estive distraído propositadamente durante a Missa?

Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Domingo ou Festa de guarda?

Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.

Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades ou na compilação do seu testamento, ou recusei-me a fazê-lo?

Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de autoridade?

Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas consagradas a Deus?

Tive menos reverência para com pessoas de idade?

Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?

Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?

Sobre os meus filhos:

Descuidei as suas necessidades materiais?

Não tratei de os fazer batizar cedo? *(Veja-se em baixo.)

Descuidei a sua educação religiosa correta?

Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?

Deixei de vigiar as companhias com quem andam?

Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?

Dei-lhes mau exemplo?

Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente deles?

Escandalizei-os ao dizer obscenidades na sua frente?

Permiti-lhes que usassem roupa imodesta? Comprei tais roupas para eles?

Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?

* As crianças devem ser batizadas o mais cedo possível. Santo Afonso, seguindo a opinião geral da época, pensava que um atraso não justificado de mais de dez ou onze dias a seguir ao parto seria um pecado grave. Segundo o costume moderno, que é conhecido e não corrigido pelos Ordinários locais, um atraso de mais de um mês sem motivo seria um pecado grave. — H. Davis S.J., Moral and Pastoral Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed and Ward, New York, 1935

Quinto Mandamento: Não matarás.

Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?

Alimentei ódio para com alguém?

Oprimi alguém?

Desejei vingar-me?

Provoquei a inimizade entre outras pessoas?

Discuti ou lutei com alguém?

Desejei mal a alguém?

Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?

Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de alguém?

Regozijei-me com a desgraça alheia?

Tive ciúmes ou inveja de alguém?

Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o fizesse?

Mutilei o meu corpo desnecessariamente de alguma maneira?

Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me?

Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?

Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, alimentos nutritivos)?

Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?

Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo?

Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?

Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério. Não cobiçarás a mulher do próximo.

Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?

Pratiquei o controlo de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)?

Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?

Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?

Cometi algum pecado impuro contra a natureza (homosexualidade ou lesbianismo, etc.)?

Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?

Pratiquei a troca prolongada de carícias?

Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?

Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?

Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?

Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos?

Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?

Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra pessoa?

Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?

Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?

Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?

Ouvi tais histórias de boa vontade?

Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar pecados antigos?

Estive com companhias indecentes?

Consenti em olhares impuros?

Deixei de controlar a minha imaginação?

Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações?

Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de impureza?

Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?

Fiquei sozinho sem necessidade na companhia de alguém do sexo oposto?

Note bem: Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para o ajudar e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha medo, por mais envergonhado que esteja.

Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não cobiçarás os bens do teu próximo.

Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?

Danifiquei a propriedade dos outros?

Deixei estragar, por negligência, a propriedade dos outros?

Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens dos outros?

Fiz batota ou defraudei alguém?

Joguei em excesso?

Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?

Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?

Deixei de restituir alguma coisa emprestada?

Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim?

Fui desonesto com o salário dos meus empregados?

Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?

Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embuste ou fraude? (Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou).

Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?

Invejei os bens de alguém?

Tenho sido avarento?

Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?

Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos contra o teu próximo.

Menti a respeito de alguém (calúnia)?

As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?

Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?

Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas ocultas (maledicência)?

Revelei os pecados de outra pessoa?

Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?

Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?

Jurei falso ou assinei documentos falsos?

Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas?

Lisonjeei outras pessoas?


terça-feira, 7 de setembro de 2010

igreja catolica.ensina sobre os sacramentos

Os sacramentos
Noções de Sacramento
A palavra latina "sacramento" significa, etmologicamente, algo que santifica e equivale em grego ao vocábulo mistério (coisa sagrada, oculta ou secreta) partindo desta definição nominal se vê que o sentido da palavra é muito amplo: qualquer coisa sagrada ou religiosa; o que inclui como sacramentos as realidades sagradas do Antigo testamento anteriores à vinda de Cristo. (por exemplo: o cordeiro pascal, sacrifícios, circuncisão, etc.). No entanto, essas realidades diferem essencialmente da nova lei, porque não produzem a graça, mas apenas figurarem aquele que havia de vir mediante a paixão de Cristo. Neste sentido lato, a palavra sacramento também pode ser aplicada à igreja, como ensina o Concílio Vaticano II: "a Igreja é em Cristo, como que sacramento ou sinal, e também instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo o gênero humano" (LG1)

Definição real


O mistério de Cristo pervive na Igreja especialmente através dos sinais por Ele instituídos, que significam e produzem o dom da graça e são designados com o nome de sacramentos. Sacramento é, portanto, um sinal sensível e eficaz da graça instituído por Jesus Cristo, para santificar as nossas almas.


Quatro elementos inclui a noção de sacramento:


1. Ser uma "coisa" sensível - possa ser percebido pelos sentidos corporais. Ex: água-batismo; pão e vinho-Eucaristia


2. Essa coisa sensível, ser, além disso, sinal de outra realidade (graça). Por isto "coisa" recebe o nome de sinal sacramental.


3. Ter sido instituído por Jesus Cristo em sua vida terrena.


4. Ter eficácia sobrenatural para produzir a graça na alma de quem o recebe. Não apenas significar a graça, mas sobretudo, produzí-la de fato ( ver C.I.C, n.1115, 1116, 1131).


Os elementos do sinal sacramental:


O Senhor podia nos ter comunicado a graça diretamente, sem necessidade de recorrer a qualquer elemento sensível. As vezes ele assim o faz; Mas Deus, criador da natureza humana, quis adaptar-se a ela ao dar-nos a sua graça. Jesus, geralmente, ao fazer os milagres servia-se de elementos materiais, gestos e palavras. Ex.: "tocou com a mão no leproso, e disse-lhe: "Quero sê limpo"(Mt.8,3); "untou com lodo os olhos do cego de nascença" (Jo.20,22); "dizendo isto, soprou e disse-lhes: recebei o Espírito Santo(Jo.20,22).


Jesus quis nos sacramentos, unir a sua graça a sinais exteriores, nos quais a ação invisível do Espírito Santo encarna e se materializa.


Ele quis comunicar ao homem a graça sobrenatural através das mesmas realidades materiais que usamos diariamente dando-lhes um significado mais alto e uma eficácia que por si não tem nem podem ter.


Deus, escolheu uma realidade material cujo fim fosse semelhante àquele que Ele quer produzir no plano sobrenatural. Ex:: água, para lavar , pão para alimentar, óleo para fortalecer, etc e determinou também que, mediante palavras pronunciadas com a sua própria autoridade, essas realidades e significassem um efeito santificador, ex: a água lava a nódoa do pecado na alma.


-Matéria do sacramento: é o alimento material

-Forma do sacramento: palavras que o completam e dão a matéria a sua eficácia.
-Quando a forma é pronunciada pelo ministro com a intenção de fazer o que a Igreja faz.

Deus confere a sua graça através do sacramento, que é o instrumento de que se serve para nos santificar.


A matéria e a forma constituem a essência do Sacramento e não podem ser modificadas, pois foram determinadas por instituição divina. A Igreja, ao estabelecer modificações nos ritos nunca altera essa parte essencial. (Ef 5,26; Mt 26,26s; At 6,6).


O Sacramento tendo sido instituído por Cristo, contém realmente o que significa operam sempre e verdadeiramente aquilo que significam e do modo infalível em quem os recebe com as devidas disposições. Eles operam "ex opere operato" independentemente das pessoas e na absoluta dependência da vontade divina que os instituiu.


Necessidade dos sacramentos


A graça pode chegar ao homem não apenas necessariamente através dos sacramentos: Deus pode comunicá-la de maneira principalmente espiritual, pois como ensina São Tomás "o poder de Deus não está ligado aos Sacramentos". Mas para o homem , tal instituição é muito conveniente pois assim somos levados a participar do invisível mediante o visível.


Nem todos os Sacramentos são necessários para toda pessoa, mas , como Cristo vinculou a eles a comunicação da graça, todos os homens tem necessidade de alguns deles para se salvarem.


Para todos é absolutamente necessário receber o Batismo, e para os que pecaram mortalmente depois do Batismo, é também imprescindível receber o sacramento de penit6encia ou reconciliação. A recepção da eucaristia é também necessária para os batizados que chegarem ao uso da razão.


A recepção real ou efetiva destes sacramentos pode ser substituída em certos casos pelo desejo de receber o sacramento (votum sacramenti).


Os outros sacramentos são necessários na medida em que , com eles, é mais fácil conseguir a salvação.


A Eficácia sacramental


Os Sacramentos são por vontade de Cristo, a continuação das mesmas ações salvíficas realizadas pelo Senhor durante a sua vida terrena. Por isso é que são meios de santificação dotados da mesma eficácia infalível que possuía a santíssima Humanidade de Cristo. Atuam comunicando sempre a graça, quando o rito é realizado corretamente e o sujeito não põe obstáculo.


Ou seja, os sacramentos atuam pelo próprio fato de si realizarem, mas conferem a graça em virtude do rito sacramental que se realiza.


Eles são, com efeito, uma presença misteriosa de Cristo invisível, que atua de modo visível através desses sinais eficazes. Para quem ministra o Sacramento é necessário apenas que se tenha a intenção de fazer o que faz ou preceitua a Igreja. A eficácia não depende dele, mas do próprio sacramento pela força com que Cristo o dotou.


O efeito do sacramento também não provém da atitude de quem o recebe: a graça é conferida a quem não põe obstáculo, pelo próprio fato de se realizar o rito sacramental. No entanto, a maior ou menor abundância da graça depende das disposições da pessoa que o recebe. Não são as disposições do sujeito a causa de que os Sacramento produza a graça; mas condicionam a medida em que o sujeito a recebe.


Efeitos do sacramento


Os Sacramentos nos identificam com Jesus Cristo: "por eles somos incorporados nos mistérios de Sua vida, configurados com Ele mortos e ressuscitados, até chegarmos e reinar com Ele" (LG n.7).


a. Graça santificante: pode ser infundida onde não existia (alma em pecado mortal ou com pecado original, privada da vida sobrenatural) ou aumentada, na alma que já a possua ocasionando enriquecimento e desenvolvimento da vida sobrenatural.


b. Graça sacramental: específica de cada Sacramento, proporciona ao cristão, nas diversas situações de sua vida espiritual e em tempo oportuno as graças atuais necessárias ao cumprimento de seus deveres. Ex: Sacramento de Matrimônio: confere aos pais a graça de aceitarem e educarem os filhos cristãmente.


Cada Sacramento confere uma garça sacramental específica , diferente em cada um deles, a qual acrescenta à graça santificante um certo auxilio divino cujo o fim é ajudar a conseguir a finalidade específica do Sacramento


c. Caráter: é imprimido na alma por três dos Sacramentos: Batismo, Confirmação, Ordem. Quem os recebe fica para sempre selado por Cristo; trará consigo os traços de Cristo, tal como o filho traz os traços do pai de modo indestrutível. Os pecados podem desfigurar esses traços, mas não aniquilá-los. O batizado que se condene, permanece com eles. É uma marca espiritual indelével que faz com estes três Sacramentos não possam ser recebidos mais de uma vez. É verdade de fé. Segundo a teologia dos padres da Igreja o caráter permite aos batizados serem reconhecidos no céu, tal como a circuncisão permitia reconhecer os descendentes de Abraão. Por isso, receberam o selo é garantia e penhor da vida eterna.


Instituição e número dos sacramentos


Cristo instituiu direta e pessoalmente todos os Sacramentos e determinou tanto o sinal externo respectivo quanto a graça que dele derivaria. A Igreja definiu como verdade de fé que todos os Sacramentos do Novo Testamento foram instituídos por Jesus Cristo. Declarou-o pronunciando-se contra a heresia protestante, que os considerava, na sua maior parte como invenção humana. A instituição do Batismo (Mt 28, 19; Mc 16,16; Jo 3,5), da Eucaristia e da Ordem (Mt26, 29; Mc 14,22-25; Lc 22,19-20; I Cor 11,23-25) e da Penitência (Jo 20, 23) é mostrado com clareza na Sagrada Escritura. Embora a instituição dos restantes não apareça destacada foi Cristo quem o fez com seu poder supremo. Assim o atesta a Tradição. Desde os primeiros momentos os Apóstolos batizam os que aceitam o Evangelho ( Atos 2, 41) e depois confirmam os batizados (Atos 8, 17). São Tiago fala da Unção dos Enfermos como algo perfeitamente sabido por todos (Tg 5, 14-15) e recomenda e promulga o estabelecido por Jesus Cristo. É clara instituição do Sacerdócio na Última Ceia, quando Jesus diz: Fazei isto em minha de Caná (Jo 2, 1-11) e o próprio Cristo reafirma a unidade e indissolubilidade da instituição originária (Mt 19, 1-9). Nenhum Sacramento, portanto foi instituído pela Igreja, visto que a autoridade eclesiástica não tem poder para tal.


Os Sacramentos são sete:1)Batismo (MT 28, 19; Mc 16, 16; Jo 3, 5) 2) Confirmação (At 8, 17; e 19, 6) 3) Eucaristia (Mt 26,26 : Mc 14, 22; Lc 22, 19 e I Cor 11, 24) 4) Penitência (Mt 18, 18; Jo 20, 23) 5) Unção dos Enfermos (MC 6, 13; Tg 5, 14) 6)Ordem (I tim 4, 14 ; 5,22 II tim 1, 6) 7) Matrimônio (Mt 19, 6 Ef 5 ,31-32; ver CIC 1210)